''...Essa convivência entre loucos e
pobres, excluídos e marginalizados, possibilita que a cidade possa se abrir
para a loucura e acolher o sofrimento: “estar na vila ou favela é estar ‘cara a
cara’ com a violência, com o tráfico, com os roubos. Mas, também, é estar com
crianças na porta das casas, mesmo que pedindo algo, cachorros, cavalos,
vizinhos circulando perto de janelas e portas, sentados tomando chimarrão,
xingando moleques, casais em discórdia, jogo de bola, bola que cai em cima do
telhado, usuários participando no meio de tudo e de todos, polícia que passa e
o povo cochicha, trabalhadores, carroceiros, estudantes, estranhos, residentes,
drogaditos, líderes comunitários, ufa...que ‘muvuca’ é a vida na vila!!! É a vida real, da
maioria do povo brasileiro!...”(Vera
Resende,2008)
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